segunda-feira

e Se.

Só eu tu e Lutrec, sem lente, sem filtro, sem pelicula, sem medida, sem impressionismo...
Desenhamos a linha das nossas costas, a geografia do nosso peito, sem arte, sem dó, sem sensibilidade.

E hoje sangro sem fotografias para recordar. Porque a memória lixa-me mais que uma noite mal dormida de pés frios, de costas descobertas e os olhos cheios de espectativas.

Aos menos se Lautrec chorasse por nós, seriamos Arte, seriamos alguma coisa.

 
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